O Terno O Terno - Lua Cheia

Acho que algum feiticeiro
Jogou uma praga qualquer sobre mim
Sinto-me alucinado
Sonhando acordado algum sonho ruim

Vejo os planetas colidirem no universo
Em plena noite de São Paulo
Em cor e forma surreal

Lua
Cheia
Conjunção
Astral

A superfície da terra
Exala um calor que me deixa febril
Olhos refletindo marte
O caos do planeta está dentro de mim

Surge tal como um gigante
No fim do horizonte
Tingindo a avenida central

Lua
Cheia
Conjunção
Astral

Minha imagem num espelho
Um rio vermelho que escorre de mim
Como que hipnotizado
Só mais um cigarro, estou perto do fim

Os nervos à flor da pele
Euforia, incerteza
Demência e desejo animal

Lua
Cheia
Conjunção
Astral

Quem que me faz delirar?
Quem que me tira do chão?
Quem me enfeitiça e me engole?
Lua, me conte o seu nome